Akira Kurosawa entre práticas e representações: pesadelos, traumas e o espectro da energia nuclear no filme Sonhos (1990)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.56120/prco.v4i7.108

Keywords:

Akira Kurosawa, História cultural, Representações

Abstract

Mundialmente conhecido por seus filmes sobre samurais, lendas e aspectos tradicionais da cultura japonesa, o cineasta Akira Kurosawa dirigiu o longa-metragem Sonhos, lançado em 1990.  Nessa obra, o diretor foi capaz de “transportar” algumas de suas experiências pessoais oníricas, subjetivas às telas do cinema, de forma objetiva. Dentre os oito sonhos presentes na trama, dois deles trazem representações sobre traumas e medos da energia nuclear, espectros compartilhados por grande parte de seus compatriotas que provêm, principalmente, após o ataque estadunidense a Hiroshima e Nagasaki em 1945. Nesse sentido, o presente artigo pretende analisar como Kurosawa utilizou práticas culturais inerentes à produção cinematográfica para construir e veicular essas representações por intermédio de seu filme. Para tanto, esse texto vale-se de abordagens interdisciplinares, com fundamentos teóricos que provêm da psicanálise freudiana, de autores da História Cultural, do próprio cinema, bem como de procedimentos metodológicos oriundos de referenciais voltados e/ou especializados na linguagem cinematográfica. 

Author Biography

Bruno José Yashinishi, UEL/Doutorando em Educação

Doutorando em Educação pela UEL. Bolsista da CAPES. Mestre em História pela UEPG. Especialista em Humanidades pela UENP. Especialista em Docência no Ensino Superior pela UNINA. Graduado em História pela UENP. Graduado em Filosofia pelo Studium Theologicum. Graduado em Sociologia pela UNIP. Graduado em Pedagogia pela UCS.

Published

2024-12-06

Issue

Section

Artigos gerais